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quarta-feira, 5 de setembro de 2012

Transporte no xilema

As plantas podem perder agua por transpiração através das folhas e de outros órgãos aéreos.
A agua que as plantas perdem á a que é absorvida pela raiz e que chega as folha através do xilema.


Como consegue a água da raiz chegar as folhas?

Existem hipoteses que explicam o movimento da água da raiz ate as folhas. as hipoteses são: a hipotese da pressão radicular e a hipotese da tensão-coesão-adesão.

Hipotese da pressao radicular: a pressão radicular é a força que leva a água da raiz ate as folhas e deve-se a entrada de água por osmese e de substancias minerais por transporte ativo para a epiderme e desta para o xilema.

Hipótese da tensão-coesão-adesão: a tensão é uma força negativa causada pela falta de água(perdida por transpiração) nos estomas das folhas que leva á ascensão em coluna da seiva bruta. A coesão e a adesão são propriedades da água. Na ascensão da água as moléculas de água unem-se umas ás outras através de pontes de hidrogénio-coesão; durante a ascensão da água esta adere as paredes dos elementos de vaso- adesão.

terça-feira, 4 de setembro de 2012

Transporte nos animais

Existem animais que possuem sistema de transporte diferenciado, outros possuem sistemas de transporte  não diferenciado.



















Absorção de agua e solutos palas plantas

A absorção de agua nas plantas é feita pela rais.
Na raiz existem pelos radiculares, extensões de células epidérmicas, que aumentam a área de superfície da raiz em contacto com o solo.
A absorção á possivel devido a diferentes concentrações de sais no solo e na raiz, ou seja, o solo está hipertónico em relação á raiz, deste modo a água, por osmose entra do solo para a raiz.

segunda-feira, 23 de julho de 2012

Transporte nas plantes

O estudo do transporte nas plantas é importante para perceber como é que a água e os sais minerais que são necessários para a realização da fotossíntese chegam as folhas e para perceber como é que os compostos orgânicos produzidos na fotossíntese chegam a todos os tecidos das plantas.


Nos esquemas seguintes fazemos uma pequena introdução ao transporte nas plantas.






Quimiossíntese

A quimiossíntese é outro processo de autotrofia, através do qual alguns seres vivos conseguem reduzir o CO2 sem utilizar a luz ( energia luminosa).
Como a fotossíntese, a quimiossíntese também é constituída por duas fases. Em ambos os processos (quimiossíntese e fotossíntese) na 1ª fases existe a formação de ATP e TH2 e também em ambos a fonte de carbono e o CO2.
Entre estas semelhanças existem outras, juntando-se também uma diferença. Enquanto que na fotossíntese é a energia luminosa a responsável pelo processo, na quimiossíntese a energia resulta da oxidação de compostos minerais. 


terça-feira, 24 de abril de 2012

Atividade: Pigmentos fotossintéticos

  1. Tema/Teoria
Obtenção de matéria pelos seres autotróficos: fotossíntese.

  1. Resumo
Neste tema estudamos de que maneira é que os seres autotróficos obtêm a matéria. Estes seres obtêm a matéria a partir da fotossíntese que utiliza como fonte de energia a luz solar, H2O e CO2. Este processo ocorre nos cloroplastos das células. Nestes organitos celulares existem os tilacoides onde se encontram os pigmentos fotossintéticos (ex. clorofila), responsáveis pela captação da luz.
Na 1ª parte da actividade realizada na aula obteu-se a solução de clorofila bruta, realizando de seguida a cromatografia para identificar os pigmentos fotossintéticos.
A atividade seguinte foi medir a absorvância de cada pigmento fotossintético num espectrofotómetro.  

  1. Palavras-chave
Fotossíntese, cloroplastos, tilacoides, pigmentos fotossintéticos, estroma, luz solar, h2o,co2,xantofolas,clorofila a e clorofila b.

  1. Observação dos resultados
Cromatografia:
Quando o papel de filtro foi colocado na caixa de petri com a solução de clorofila bruta, este começou a adquirir variadas cores que correspondem aos diferentes pigmentos fotossintéticos. A primeira cor a verificar-se é um verde- amarelado correspondente á clorofila b, de seguida a cor observada é um verde escuro que corresponde á clorofila a, a terceira cor que observada foi o amarelo correspondente ás xantofilas.

Espectrofotometria:

Pigmento fotossintético
Comprimento de onda
Transmitância
Obesorvância
Clorofila a
445 nm
1,0
>1.999
Clorofila b
480 nm
1,6
1.800
Xantofilas
500 nm
17,4
0.760



  1. Discussão dos resultados
 A 1º parte atividade(clorofila bruta) foi realizada seguindo os seguintes procedimentos:
                      1º.      Recolheram-se as folhas e colocaram-se cortadas num gobelé;
                      2º.      Juntou-se 75ml de álcool ás folhas e com a varinha mágica triturou-se as folhas até obter uma solução com uma cor verde;
                      3º.      Filtrou-se a solução com um pano para outro gobelé;   
                      4º.      Filtrou-se novamente mas com um papel de filtro;
                      5º.      Após a filtração colocou-se 3 mm de solução numa tina, onde se colocou de seguida o papel de filtro (“em pé”).


A 2ª parte (espectrofotometria) realizou-se apartir dos seguintes procedimentos:
1º.    Com a ajuda de uma pipeta transferiu-se 5 ml da solução de clorofila bruta para um tubo de ensaio;
2º.    Mediu-se, no espectrofotómetro, a absorvância para cada comprimento de onda correspondente a um determinado pigmento fotossintético.


Os pigmentos fotossintéticos encontram-se nos tilacoides. Estas moléculas são responsáveis pela captação de radiação solar, essencial para a realização do processo fotoquímico da fotossíntese. É possível identifica-los pois cada um adquire uma cor diferente, como mostra a tabela seguinte:

Pigmentos fotossintéticos
Cor
Clorofila
a

b

Carotenoides
Xantofilas

Carotenos

Os pigmentos fotossintéticos têm valores de absorvancia e transmitância diferentes. Verifica-se que para maiores valores de absorvancia os valores de transmitância são menores.
O processo da fotossíntese divide-se em duas fases, fase fotoquímica e a fase química. Para a primeira fase são indispensáveis os pigmentos fotossintéticos, pois são estes que transportam a radiação para que esta se transforme em ATP e TH2, produtos essenciais para a segunda fase (ciclo de calvin). As reações da fase fotoquímica são: fotólise da água, redução do T, oxidação da clorofila a e fosforilação.







sábado, 24 de março de 2012

Constituiçao da menbrana celular

O Modelo do Mosaico Fluido é neste momento o modelo mais aceite para a constituição da membrana celular.


Este modelo designa-se por mosaico fluido porque a sua forma assemelha-se a uma conjunto de peças e devido ao movimento individual das moléculas que constituem a membrana.
A membrana é constituída principalmente por fosfolípidos. Estas moléculas são anfipáticas, ou seja, constituídas por duas extremidades, uma extremidade polar que se diz hidrofílica pois tem afinidade com a água e por uma extremidade apolar que é hidrofóbica pois não tem afinidade com a água. Devido a estas características e por o meio intra e extracelular ter características aquosas os fosfolípidos formam uma bicamada fosfolipídica (como mostra a figura). Nesta bicamada existem também proteínas que podem ser extrínsecas se estiverem na parte periférica da bicamada e podem ser intrínsecas se estiverem integradas na bicamada.

Na parte externa da bicamada, onde as células estão em contato com o meio extracelular, existem moléculas que se designam por glicoproteínas, se estiverem ligadas a proteínas, e glicolípidos se estiverem ligadas a lípidos. Estas proteínas têm como função receber estímulos de reconhecimento de substâncias do meio envolvente.

Os fosfolípidos podem ter dois movimentos distintos, transversais que se realizam de uma forma lenta (flip-flop, movimento 4) e movimentos laterais que se realizam de uma forma rápida (movimento 3).

quinta-feira, 22 de março de 2012

AS biomoléculas

As biomoléculas são moléculas que constituem os seres vivos.
Existem dois tipos de biomoléculas:
  • Inorgânicas: são moléculas simples e pouco combustíveis.
  • Orgânicas: são combustíveis, que em combustão libertam co2 e vapor de água; são moléculas muito complexas e com grande peso molecular.










A Célula

A célula é base de toda a vida.
Existem seres unicelulares, constituídos por uma só célula, e seres pluricelulares,  constituídos por mais do que  uma célula.
Existem dois tipos de células: procarióticas e eucarióticas. As células procarióticas não têm núcleo bem definido e são mais pequenas que as células eucarioticas. As células eucarioticas tem núcleo bem definido e podem dividir-se em células eucarioticas vegetais e células eucarioticas animais.As células eucariótiacas vegetais tem parede celular que fornece uma forma mais ou menos geométrica. As eucarioticas animais não tem parede celular e por isso não tem uma forma mais ou menos geométrica. Estas são as principais diferenças mas existem outras.
  •  Procarióticas- menos complexas, número de organitos reduzido.
  • Eucarióticas-  mais complexas, número de organitos elevado.








Célula Procariótica







Célula Eucariótica Vegetal







Célula EucarióticaAnimal

segunda-feira, 5 de março de 2012

Atividade prática : celula da epiderme da cebola.

1.    Tema/Teoria
A base celular da vida. Células Eucarióticas, citologia.

 2.    Resumo
Nesta atividade observamos células eucarióticas vegetais, da epiderme da parte côncava do bolbo da cebola. Com a utilização de três meios de montagem diferentes, azul metileno, vermelho neutro e soluto de lugol, foi -nos possível distinguir alguns dos constituintes das células. Todos sabemos que os seres vivos são constituídos por células. A célula é a base para a sobrevivência dos seres vivos. É nas células que ocorrem a maior parte das reações vitais para o ser humano.


  3.    Palavras-chave
Célula, célula eucariótica, célula eucariótica vegetal, núcleo, parede celular, membrana celular, vacúolos, citoplasma.

4.    Observações/Resultados






 MM: Azul metileno
Amp.Total: 10×40=400x













 MM: Vermelho neutro
Amp. Total: 10×40=400x











MM: Soluto de lugol
Amp. Total: 10×40=400x







 MM: Soluto de lugol
Amp. Total: 10×40=400x








Legenda:
1.    Parede Celular
2.    Membrana celular
3.    Núcleo
4.    Citoplasma
5.    Vacúolos
6.    Membrana Nuclear

5. Discussão dos resultados

Nesta atividade absorvamos células da parte côncava da epiderme do bolbo da cebola. A cebola é um caule e o nome cientifico para ela é Allium cepa .
Utilizamos tresmeios de montagem:
  • Azul metileno- permitiu-nos distinguir o núcleo das celulas;
  • Vermelho neutro- permintiu-nos distinguir os vacúolos das células;
  •  Soluto de lugol- permitiu-nos distinguir a membrana nuclear.
As celulas observadas sao celulas eucarioticas vegetais. São células eucarioticas porque possuem núcleo bem definido e são células eucarioticas vegetais porque possuem parede celular, que fornece a célula uma forma mais ou menos geométrica.
A técnica de coloração vital, serve para distinguir as diferentes células e os seus constituintes. Utilizamos duas técnicas de coloração:
  •   Técnica de imersão: consiste em colocar na lamina uma gota de corante, com a ajuda da pinça colocar uma pequena parte de epiderme e imergir no corante e por fim colocar a lamela por cima;
  •  Técnica da irrigação: consiste em colocar uma gota de Solução de Ringer na lamina, colocar uma parte da epiderme e depois colocar a lamele, por fim coloca-se uma gota de soluto de lugol numa das extremidades da lamela e na outra extremidade com a ajuda de uma folha de papel de limpeza retirar a Solução de Ringer.
Utilizamos preparações temporárias para observar as células. Preparações temporárias são preparações de curta duração, em que o meio de montagem e liquido e por isso pode evaporar-se. São constituidas por:
  • Lamina- porta objeto;
  • Lamela- torna a superfície plana e impede o contacto entre o meio de montagem e as objetivas;
  • Objeto- serve para observar;
  • Meio de montagem- serve para colocar o objeto.

quarta-feira, 22 de fevereiro de 2012

Preparação temporária

Preparação temporária
O que é? Uma preparação temporária, é uma preparação de curta duração, em que depois de se utilizar é “desmontada”, lava-se o material e guarda-se. Designa-se por preparação temporária também porque o meio de montagem pode evaporar-se com o passar do tempo.
Uma preparação temporária é constituída por:
* Lâmina;
* Lamela;
* Meio de montagem;
* Objecto.
A lâmina é um objecto de vidro onde se coloca o meio de montagem e depois o objecto.
A lamela é também de vidro e é utilizada para tapar o material que se vai observar.
O meio de montagem é líquido que pode ser incolor ou não, que se coloca entre a lâmina e a lamela e é utilizado para colocar o objecto.
O objecto coloca-se no meio de montagem entre a lâmina e lamela e serve para ser observado.